SUBSEDE - DIADEMA

quarta-feira, 25 de maio de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

Professora Amanda Gurgel silência deputados do RN

CONTRA A MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINO DE 5ª A 8ª EM DIADEMA

Mario Reali colocou na ordem do dia em 12/05/2011 na Câmara Municipal de Diadema , a criação de 2 novas escolas em nosso Município, só que na prática essa medida autoriza a municipalização de 5ª a 8ª série em Diadema. A mobilização dos professores municipais em greve, estudantes e Comunidade fez com que este projeto não fosse votado temporariamente.
Para aqueles que acreditam que a municipalização será positiva, chamamos à reflexão: a) A requisição do prédio para administração municipal de imediato causa desemprego aos professores da rede Estadual, pois fecha-se o período noturno (salas de aula), e realoca todo o período Diurno para outras escolas tirando assim o emprego de outros professores num efeito cascata. b) O acordo/parceria entre Estado e Município trouxe como conseqüência um desgaste enorme para os professores conveniados. Com atraso e perda salarial, precarização das condições de trabalho, autoritarismo dos Diretores e seus agentes. c) Instituição do recreio dirigido que tira o horário de intervalo dos professores pois os mesmos devem acompanhar seus alunos no recreio. Esses são apenas alguns dos muitos pontos nocivos a nossa categoria. E enquanto isso em Diadema o défict de CRECHES e EMEIS continua crônico. A Chapa 1 (Articulação Sindical), ligada ao PT, QUE POR UM ACASO É A MESMA ORGANIZAÇÃO LIGADA A ADMINISTRAÇÃO EM DIADEMA na prática, tem contribuído para a municipalização do ensino ao evitar o enfrentamento com administrações petistas. O avanço da municipalização de 5ª a 8ª série representará uma tragédia para a categoria. Chamamos o voto na Chapa 2 e na Oposição Alternativa para organizar a resistência contra mais esse ataque!

Proposta de reajuste do governo Alckmin não repõe as perdas dos professores paulistas

É necessário construir ações unificadas de todos os servidores estaduais, para garantirmos reposição salarial e melhoria nas condições de trabalho
João Zafalão, candidato a presidente da APEOESP pela Chapa 2 (Oposição Unificada na Luta)

• Quando se inicia 2011, o governo de Geraldo Alckmin nomeia Herman Voorwald, reitor da UNESP, como Secretário de Educação. Em uma tentativa de parecer aos professores um outro governo e recompor seu apoio social na categoria, o secretário Herman convoca reunião com professores eleitos nas escolas divididos em 15 pólos, para debater plano de carreira e temas pedagógicos.

Os professores (as) em todos os pólos foram unânimes na necessidade de repor nossas perdas salariais (de 36,74% referentes ao período de 1998 até 2010), na incorporação das gratificações, em acabar coma meritocracia (provas) e os bônus (incorporando aos salários), e na exigência de respeito aos professores garantindo estabilidade para todos.

Essa pressão dos professores nos pólos, que contou com uma participação ativa da Oposição e o abandono da direção majoritária - que inclusive publicou várias matérias acusando a Oposição de participar destes encontros - obrigou o governo a apresentar uma proposta de reposição salarial.

O governo parte do reconhecimento da defasagem salarial, porém apresenta uma proposta de parcelar em 4 anos. Pela proposta são 13,8% em 2011, 10,2% em 2012, 6% em 2013 e 7% em 2014 além da incorporação da GG (Gratificação Geral). Essa soma em 4 anos atinge 42.2%.

Resultado da pressão, mas insuficiente
Em primeiro lugar, o governo apresenta essa proposta por pressão da categoria, que fez 33 dias de greve em 2010 e enfrentou o secretário nos 15 pólos de debates que ocorreram em 2011. Combinado a isto, assistimos a uma das maiores crises da história do PSDB, com várias rupturas e disputas políticas internas.

Porém, na proposta do governo, não se inclui a inflação destes anos (2011, 2012, 2013 e 2014). Segundo o DIEESE até maio de 2011 o acumulado já passa dos 3,5%, havendo uma previsão de chegar entre 7% e 10% até dezembro. Essa escalada inflacionária leva a uma situação em que chegaremos a 2014 sem a efetiva reposição de nossa perdas, pois a inflação vai “comer” esse reajuste.

O governo, além disso, mantém a política da promoção por mérito e do bônus, mantendo todo entulho autoritário (provas, lei da falta médica etc.). Se fosse pouco, não cumpre a lei que determina que 1/3 de nossa jornada deva ser extra-classe.

Claro que não somos irresponsáveis de “devolver” ao governo qualquer reposição salarial, porém acreditamos que se nossa pressão nos pólos já garantiu uma proposta, tomar as ruas pode garantir o pagamento de toda proposta de uma única vez. Queremos reposição integral já!

Devemos construir uma forte assembleia estadual no próximo dia 20 de maio para debatermos nossa pauta de reivindicação e pressionarmos o governo ainda mais.

A direção majoritária da APEOESP não deve ficar elogiando o governo, como fez em sua nota pública, mas sim denunciar à população a gravidade da crise educacional paulista e convocar, inclusive pela TV, nossa mobilização estadual.

Várias categorias estão realizando mobilizações nestes dias. São os trabalhadores das FATEC´s e ETEC´s que tem greve marcada, os metroviários com manifestações na próxima semana, além dos trabalhadores da SABESP e do judiciário estadual. É necessário construir ações unificadas de todos os servidores estaduais, para garantirmos reposição salarial e melhoria nas condições de trabalho.

Chega de perder direitos!

EM DEFESA DO SALÁRIO E DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO

Com a posse do novo Secretário de Educação, Herman Vorwald, chegaram promessas de que dessa vez tudo seria diferente, que haveria valorização sa-larial, plano de carreira e diálogo com os professores.
Enquanto a inflação continua comendo nossos salários, Alckmim e Herman apenas nos enrolaram. Pra piorar, o Governo Dilma manteve o piso nacional dos professores (R$ 1.187,97 para 40 horas semanais) abaixo do valor pago no estado de São Paulo, cortou R$ 3,1 bilhões da educação e anunciou que não chegará aos 7% do PIB para o setor porque tem que economizar para pagar a dívida pública, priorizando o interesse de banqueiros e multinacionais
Queremos reposição salarial imediatamente e não parcelada em 4 anos. Exigimos a imediata revogação dessa legislação autoritária que dividiu nossa categoria em Efetivo, F, L, O, S e I. É necessário garantir estabilidade para todos e novas contratações por concurso. Não podemos aceitar que professores sejam submetidos a provas que excluem profissionais com anos de experiência em sala de aula.
É necessário revogar a prova do mérito por ser discriminatória, bem como acabar com a escolinha para novos efetivos. A lei da falta médica é uma afronta à saúde dos professores(as) e deve ser revogada.
Exigimos a imediata implementação da lei aprovada em 2007 que estabelece 1/3 da jornada fora da sala de aula. Com a implementação da lei, quem tem jornada de 40h passará das 33h/a com aluno e 07 H-TPC/HTPL para 27h/a com aluno e 13 HTPC/HTPL. Para retirar direitos a lei vale no dia seguinte (como na falta médica) e para nos beneficiar, Alckmim e os tucanos enrolam até 2012, 2013... Queremos 1/3 de hora atividade já!

$36.74% de reposição já! (perdas salariais de 1998 até 2010);
$Fim das Provas! Estabilidade para Todos!(revogação das leis 1093/09: categoria O e prova; 1094/09: prova mérito; 1097/09: escolinha do concurso e 1041/08: falta médica);
$Imediata implementação da Jornada de 1/3 de hora-atividade (agora é Lei!);
$Máximo de 25 alunos por sala!
$Retirada das faltas da greve !